domingo, 1 de maio de 2011

Quero ser como o meu avô

Artigo publicado na Edição de Maio/2011, Revista Expansão.

Desde os quatro anos de idade, Márcio acompanhava seu avô Walmor no trabalho. Ele era um importante corretor de imóveis da época e fazia questão da companhia do neto, para ensinar-lhe valores como honestidade, trabalho, transparência, entre outros.

Apesar da pouca idade, o neto guardava cada palavra. Ele adorava estar com o seu avô. Algum tempo depois, o menino começou a freqüentar a escola e não podia mais acompanhar seu avô no trabalho.  Um dia, chegando em casa, vindo da escola, ao abrir o portão de casa, encontrou
em um furo da trava um Baton de chocolate. Seu avô tinha deixado aquele doce para lembrá-lo do quanto gostava dele.

A partir desse dia, este gesto de amor se repetia todas as tardes. As 16h45, o avô deixava no portão um Baton de chocolate. As 17h o menino chegava da escola e encontrava o doce. O sorriso era a prova do quanto o seu avô gostava dele e de quanto ele era importante. Uma tarde, este sorriso não aconteceu, pois Márcio não encontrou o Baton de chocolate. Seu avô havia falecido.

Os anos se passaram e Márcio é hoje um jovem profissional que vem crescendo em sua carreira como consultor de vendas. Particularmente, posso afirmar que se trata de um homem honesto e muito trabalhador, entre outras qualidades que poderia enumerar. Você lembra com quem ele aprendeu estes valores?

Recentemente, em um dos nossos treinamentos, Márcio colocou um Baton de chocolate na cadeira de cada participante. Quando perguntamos sobre quem era o autor da gentileza, ele respondeu:
Foi o meu avô Walmor Berger que deixou esse Baton de chocolate para cada um de vocês. Ele continua entre nós através de seu exemplo...

Faça como o avô Walmor: plante em sua família e em sua comunidade exemplos de valores positivos que possa se orgulhar. Só assim teremos um mundo CADA VEZ MELHOR!