quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tempo para Você

Artigo publicado na Edição de Dezembro/2011, Revista Expansão.

Conta a lenda que o anjo da sombra desceu à terra para falar com os seus discípulos. Disse a eles que estavam agindo de forma errada ao quererem impedir os seres humanos de buscar a luz dentro de si e a luz de Deus. Recomendou que os deixassem agir como quisessem. No entanto, ele ordenou que criassem para os homens tantas atividades, tantas distrações, tantas tarefas na terra, de modo a mantê-los tão ocupados que não tivessem tempo algum para buscar a luz dentro de si e a luz de Deus.

E você?  O que tem feito com o seu tempo? Passamos os dias correndo, de um lado para o outro. É família, trabalho, e-mail, Twitter, Facebook, televisão, compromissos sociais, cachorro, papagaio, periquito...

Quanto desse precioso tempo você dedicou exclusivamente para você? Afinal, quem é a pessoa mais importante de sua vida? Seu filho, sua filha, seus pais? Eles certamente são importantes. Mas, a pessoa mais importante para você deve ser você. Não podemos oferecer luz se não estivermos na luz.

Como dar amor a alguém se não temos amor por nós mesmos? Tempo é uma questão de “prioridades”.

Se você me diz que não tem tempo para cuidar de você, então está me dizendo que você não é prioridade. Mas, se sua vida não é prioridade, então o que é prioridade em sua vida?

Esta reflexão me foi proposta pelo meu amigo e mestre Donizete, para que utilizemos melhor o nosso tempo. Dedique alguns minutos para espreguiçar-se ao acordar.

Olhe-se no espelho, sorria e, com alegria, diga sete vezes a si mesmo: BOOOM DIAA!!

Abrase-se, beije-se, elogie-se, ame-se, dê gargalhadas.

Dedique tempo para alimentar-se corretamente, para descansar, para ler, para conversar com o seu eu interior.

Natal é tempo de renascimento. Ano-novo é tempo de vida nova. Renasça para uma nova vida e dedique tempo para você.

Garanto que, em 2012, você será uma pessoa CADA VEZ MELHOR!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Borrão de Tinta

Artigo publicado na Edição de Julho/2011, Revista Expansão.

Bruna sempre foi o tipo de aluna aplicada e exigente, que não se conformava com uma nota menor do que a máxima. Mara, sua mãe, orgulhava-se do esmero de sua filha. Ao mesmo tempo em que ficava preocupada com a obsessão da filha por excessos de detalhes.

Já na faculdade de arquitetura, era comum ver Bruna fazendo e refazendo seus projetos até a perfeição.
Filha, você já não havia aprontado esse projeto? – Perguntava-lhe sua mãe.
Não, joguei esse trabalho no lixo, pois há um detalhe que não ficou como eu queria. Eu quero que fique “perfeito”.
Mara ouvia com freqüência este tipo de resposta de sua filha.

Uma noite, enquanto as duas caminhavam pelo centro de uma praia gaúcha, avistaram em plena calçada um artista pintando paisagens em azulejos. Ele estava reproduzindo uma paisagem de verão, justamente de uma praia ensolarada.

De repente, por um descuido, o artista deixou cair acidentalmente um pingo de tinta preta bem no meio da paisagem. A platéia que assistia com curiosidade lamentou imediatamente o estrago. Mas, como se nada tivesse acontecido, o artista pegou o pincel e transformou aquele pingo de tinta num lindo coqueiro.  Agora havia um lindo coqueiro naquela paisagem. O erro se transformou num acerto como que por um passe de mágica. O artista olhou para platéia e disse com naturalidade: “Era para ser assim”.

Quantas vezes ficamos nos lamentando porque as coisas não acontecem “exatamente” como queremos? Quantas vezes deixamos de fazer coisas em nossa vida ou paramos no meio do caminho porque tudo não está “perfeitamente” como planejamos?

Por isso recomendo que desenvolva a “flexibilidade” e adapte-se com rapidez às situações que nos acontecem. Não espere pela hora certa e nem queira que tudo esteja perfeito para fazer algo. Faça já!

Tudo está em seu lugar, a hora certa é AGORA e a pessoa certa é VOCÊ. Seja flexível para ajustar o seu diário de bordo e você terá uma vida CADA VEZ MELHOR.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Contrariado

Artigo publicado na Edição de Junho/2011, Revista Expansão.


Na sua infância, ao desenhar as primeiras vogais, Heinz percebeu que era diferente da maioria de seus colegas. Mesmo escrevendo com a mão esquerda, pois era naturalmente canhoto, foi orientado pelo seu professor a desenvolver a escrita com a mão direita. O rigor da época fez com ele obedece-se o seu “mestre” à risca. E, por mais estranho que pareça, seu Heinz escreve até hoje com a mão direita, mesmo sendo canhoto.

Quando ele conta esta história, costuma dizer que viveu toda sua vida “contrariado”, pois o que ele queria mesmo era escrever com a mão esquerda. Hoje, ele recomenda que se alguém se sente contrariado com algo, deve ter coragem para tomar a decisão necessária e ir em busca do que quer. Por exemplo, se você está trabalhando numa atividade que não lhe dá prazer ou na qual você não é feliz, deve buscar aquilo que verdadeiramente lhe faz feliz.

O grande líder da administração Peter Drucker costumava fazer aos seus colaboradores a seguinte pergunta: “Você está feliz trabalhando aqui?” Se a pessoa demorasse em responder ou tentasse explicar a resposta, era porque na realidade aquele colaborador não estava verdadeiramente feliz.

Esta história me lembra quando certa vez perguntei a um amigo se já havia se casado. Ele me respondeu: “olha só, deixa eu te explicar...”. Tive certeza que a decisão estava distante. Quando estamos verdadeiramente felizes respondemos à pergunta de Drucker com um “sim” imediatamente.

Faça então a experiência. Feche os olhos e afirme: “Sou feliz fazendo o que estou fazendo?”. Se aquela voz que está dentro de você responder que “não”, que você não é feliz fazendo o que está fazendo atualmente, ou algum tipo de dúvida surgir, pode ser um sinal de que algo precisa mudar na sua vida, ou você estará contrariando sua vontade.

Siga o conselho de seu Heinz e vá em busca da felicidade, só assim terá uma vida CADA VEZ MELHOR.

domingo, 1 de maio de 2011

Quero ser como o meu avô

Artigo publicado na Edição de Maio/2011, Revista Expansão.

Desde os quatro anos de idade, Márcio acompanhava seu avô Walmor no trabalho. Ele era um importante corretor de imóveis da época e fazia questão da companhia do neto, para ensinar-lhe valores como honestidade, trabalho, transparência, entre outros.

Apesar da pouca idade, o neto guardava cada palavra. Ele adorava estar com o seu avô. Algum tempo depois, o menino começou a freqüentar a escola e não podia mais acompanhar seu avô no trabalho.  Um dia, chegando em casa, vindo da escola, ao abrir o portão de casa, encontrou
em um furo da trava um Baton de chocolate. Seu avô tinha deixado aquele doce para lembrá-lo do quanto gostava dele.

A partir desse dia, este gesto de amor se repetia todas as tardes. As 16h45, o avô deixava no portão um Baton de chocolate. As 17h o menino chegava da escola e encontrava o doce. O sorriso era a prova do quanto o seu avô gostava dele e de quanto ele era importante. Uma tarde, este sorriso não aconteceu, pois Márcio não encontrou o Baton de chocolate. Seu avô havia falecido.

Os anos se passaram e Márcio é hoje um jovem profissional que vem crescendo em sua carreira como consultor de vendas. Particularmente, posso afirmar que se trata de um homem honesto e muito trabalhador, entre outras qualidades que poderia enumerar. Você lembra com quem ele aprendeu estes valores?

Recentemente, em um dos nossos treinamentos, Márcio colocou um Baton de chocolate na cadeira de cada participante. Quando perguntamos sobre quem era o autor da gentileza, ele respondeu:
Foi o meu avô Walmor Berger que deixou esse Baton de chocolate para cada um de vocês. Ele continua entre nós através de seu exemplo...

Faça como o avô Walmor: plante em sua família e em sua comunidade exemplos de valores positivos que possa se orgulhar. Só assim teremos um mundo CADA VEZ MELHOR!

sábado, 2 de abril de 2011

Boas Vindas

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